domingo, 28 de dezembro de 2008

A SUSTENTÁVEL LEVEZA DE NÃO SER

— Porque tentar segurar algo que insiste em escapar das mãos?,
porque correr atrás (quem corre atrás cheira peido) daquilo que
foge de você?, porque olhar a sombra, e fechar os olhos para a
fonte da sombra?, porque se preocupar com o dia de amanhã se
este dia está apenas começando?...porque?... — é simples! —

Fomos programados assim, e qualquer mudança
brusca no sistema, pode dar pau...!

— Prá tudo isso que eu observo, a minha indiferença é grande,
o meu desprezo é sincero e o meu asco são minhas palavras, e é
por isso que eu me sinto leve como uma pluma..."muito leve, leve
pousa"*..., e prá encerrar, faço uma oração, com o intuito de me
livrar do tal céu, do tal paraiso e de tais basbaquices:

Ave maria cheia de desgraça,
vou dar um tempo com a cerveja,
e idem com a cachaça,
e quanto ao pai nosso que se fodéééuu,
convenhamos..., é muito egoísmo, é muita gulodice, mas, afinal...

...Quem come osso, sabe o que tem!





*Amor (Secos & Molhados)

Um comentário:

ex-amnésico disse...

Que venha o pau no sistema então, pode ser a chance pro salto evolutivo acontecer!

Afinal, nossos ancestrais arriscaram tudo quando desceram das árvores...