PSICOPATOLOGIA II

—APÓS um mês, ela retorna ao Doutor, — ele jamais poderia
esperar uma situação da qual, hoje ele iria experimentar!—
manhã chuvosa, e ela não estava muito animada à tal consulta
visto que, sua mente estava em ebulição, e já não sabia quem
estava certo ou errado e, com certeza, o doutor iria acha-la
pior do que a última vez, devido às suas últimas descobertas!
E ela foi àquela consulta, não muito esperançosa. Chegou dez
minutos adiantada, — como era de costume — sentou-se, pegou
uma revista, e começou a ler, quando a secretária disse: — É a
sua vez...

Entrou no consultório, e disse:

—Bom dia doutor
—Bom dia, e ai, está se sentindo melhor?
—Eu me sinto muito bem doutor, e hoje, eu acredito que mais
vale um passarinho voando do que dois não mão, e acredito
também que quanto mais a gente quer ajudar, mais no cú a
gente leva, e, quem dá aos pobres, vai ter que pagar o motel,
e eu sei que você me trata como uma louca, mas acredite
doutor, eu estou no meu juízo perfeito!
—Muito bem, tome estes remédios, e vamos ver seu progresso
—Muito obrigada doutor...— levantou-se, foi até a porta, abriu...
e voltando seu olhar para o doutor, disse:
—Doutor, se você tivesse um filho nas minhas condições, você
faria o mesmo tratamento com ele? —virou as costas e fechou
a porta.

—Nesse dia, ele não tinha mais nenhuma consulta, e no
sossego de seu consultório, ficou pensando ...!